Ele contemplou o milagre de Deus. Ele viu, ouviu e sentiu tudo bem de perto e quase não acreditou. Foi difícil convencê-lo de que tudo aquilo que estava diante de seus olhos era real. Ele exitou;lutou contra o seu próprio coração, pois o mesmo já não queria mais andar com a razão. E no meio de tantos conflitos ele teve que escolher.
Decidir o que faria depois de tudo o que havia visto não era uma tarefa fácil. Então ele matou. Matou o milagre de Deus. A coisa mais bela que já havia visto. Ele o fez por medo; medo da reação da sociedade, medo de não ser compreendido, medo de ser envergonhado e chamado de louco.
Não foi a decisão correta e ele sabia disso, mas não quis voltar atrás e arcou com as conseqüências de seu ato.
Ele viveu; viveu para ver tudo o que mais amava indo embora, se perdendo com o tempo, virando pó. E nada mais ele poderia fazer; já estava feio e assim permaneceu.
E ninguém acredita quando ele diz que aquele era o milagre de Deus. A história ficou apenas em sua memória que logo também seria esquecida com o tempo.
Mas ele se arrependeu de não ter deixado viver o milagre de Deus...
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