Disseram-me uma vez para não me importar muito com o que as pessoas ou o
mundo fala ao meu respeito, pois o julgamento deles é superficial e não condiz
com a realidade. Por muito tempo eu fiz exatamente o contrário. Sempre me
preocupei com o que as pessoas pensam ao meu respeito e a maneira como o mundo
me julgava. É aquela velha história de tentar agradar as pessoas, tentar se
encaixar em algum grupo. Eu era imatura quando fazia isso e hoje percebo o
quanto eu era. O tempo passou, acontece pra todo mundo, e hoje eu vejo o quanto
esse conceito mudou em minha mente e em meu modo de ser.
Ainda me preocupo com a maneira que o mundo me vê e me julga, mas não mais
me condeno por isso. Por que eu sei que sou bem diferente e percebi que a graça
está ai. Eu não preciso ser igual a todas as pessoas, não preciso me vestir da
maneira que eles se vestem e não preciso mudar meu jeito de ser pra me encaixar
em nenhum grupo. Essa preocupação, creio eu, sempre vai existir, porém não
preciso mudar quem eu sou de verdade para que o mundo me aceite.
O mundo foi feito pra gente viver nele, então somos nós que devemos ditar
as regras e não o contrário. Sim, eu sei que por trás desse grande mundo existe
uma coisa chamada capitalismo que nos impulsiona a comprar, a mudar e a inovar
o tempo todo. Mas ei, é possível continuar sendo você mesmo. Não é porque Restart está na moda e as
meninas vivem cantando que eu vou fazer o mesmo. Cada um tem uma
característica, um jeito.
As pessoas dizem que respeitam as diferenças, o mundo diz que devemos fazer
isso. Mas a realidade é que ninguém o faz. Se encontram uma pessoa diferente
eles já julgam e condenam a pessoa sem ao menos conhecê-la. Um cara tatuado é
um marginal e se tiver alargador nas orelhas então, tá ferrado. É rejeitado
pela sociedade. Essa sociedade tem um pensamento muito pequeno de que só é
certo e correto aquilo que eles querem acreditar que é o certo. Tão tolos, não
sabem eles que essas pessoas são as que realmente têm um pensamento gigantesco
e não se deixam influenciar por coisas tolas. Elas têm características que não
se abalam pelo lixo que essa cultura tenta colocar em nossa mente. Vejo esses
jovens que aceitam tudo o que a mídia impõe sem nem ao menos analisar ou
avaliar o que estão colocando dentro de suas mentes. E pior de tudo é pensar
que eles são a geração futura. É acabo acreditando realmente que eu nasci no século
errado. Não consigo aceitar essas coisas assim e sei que não sou a única.
"O importante é ser você Mesmo que seja estranho, seja você
Mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarro" Máscara - Pitty
"O importante é ser você Mesmo que seja estranho, seja você
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