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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Que me consomem

Você sabe por que eu escrevo. É essa mania, talvez estúpida de achar que só assim conseguirei tirar esses pensamentos da minha cabeça. Ate hoje não tive a certeza se isso funciona ou não, só sei que não consigo mais parar. Sinto que é necessário.
Demorei esse tempo todo procurando por respostas, mas agora eu sei que nunca saberei se a culpa foi minha e se foi, aonde eu errei. Essas perguntas me consomem porque eu insisto em querer saber se há uma resposta. Fato é que o tempo sabe as respostas, mas não me dirá de bom grado. Antes me arrancará mais uns olhares, uns sorrisos, choros, amores, ódios e me acrescentará algumas rugas e por fim quando verdadeiramente estiver perto o fim, ele me contará e talvez fosse ate preferível não saber.
Como é frustrante perceber que aquilo que eu procurei a minha vida toda não era algo necessário de se achar.
Fútil.

2 comentários:

Lucas C. disse...

A grande verdade desse post (que, aliás, é maravilhosa), se resume no fato de que a vida nunca nos deixa na mesmice. Esse "preferível não saber" ao qual você se refere diz respeito ao fato de que o mistério da própria vida sempre nos acompanhará. Nunca seremos condenados ao enfado, visto que nunca saberemos de tudo.
Além disso, há também a possibilidade de ocorrer o que você disse. Muitas vezes quando encontramos "a" resposta, ela é insatisfatoria e muito mais frustrante do que o benefício da dúvida.

Beijo ^^

Larissa Pinheiro disse...

Às vezes o melhor mesmo é não saber a resposta. Qual seria a graça de viver se já soubessemos exatamente como vai acontecer? É por isso que arriscamos e lutamos. Nós nunca procuramos por algo inútil. Sempre há uma lição por trás de tudo. Podemos não precisar daquilo no momento, mas será importante no futuro.

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